Dentre os mamíferos roedores (ordem Rodentia), que perfazem mais de 3.000 espécies de todos os tipos, tamanhos, hábitos alimentares e habitacionais pelo mundo, se consideramos o Brasil, sobretudo o sudeste, teremos não mais que três espécies passíveis de classificação como pragas urbanas. Convivem com o humano, inserem-se nos seus ambientes à procura de alimento, para nidificação ou fugindo de predadores.
A inclusão dos ratos entre as pragas urbanas se sustenta, sobretudo, pela periculosidade que oferecem, seja pela destruição de objetos, seja pela alta proliferação e repugnância que provocam, seja, fundamentalmente, porque são hospedeiros e transmissores de moléstias, muitas delas graves ou difíceis de serem tratadas.
De hábitos noturnos e sentidos bastante desenvolvidos (exceção feita à visão), além de grande agilidade, capacidade de locomoção e resistência, esses mamíferos, para serem combatidos e controlados de maneira eficaz, aliás, como todas as demais pragas urbanas, necessitam ser identificados com rigor e, sempre que possível, ter suas nidificações localizadas ou os caminhos que percorrem nos ambientes.
A escolha dos métodos de controle, tanto por armadilhas, como via substâncias raticidas, sempre dependerá do conhecimento do agente e sua biologia, mas também de um estudo do ambiente em que ocorre.
As espécies mais encontradas entre nós são três: Rattus rattus (também popularmente chamado de rato comum, rato preto, rato de telhado, etc.), Rattus norvegicus, mais conhecido como ratazana ou rato de esgoto e Mus musculus ou camundongo, ratinho, ratinho caseiro. Cada qual com suas especificidades, seus hábitos, seus perigos, suas formas de resistência e autodefesa.
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