Os escorpiões são artrópodes do grupo dos Aracnídeos, possuem atualmente 1.500 espécies distribuídas em todo mundo. Aproximadamente 80 espécies se distribuem pelo território nacional, mas apenas 02 espécies são perigosas ao homem: Tityus serrulatus (escorpião amarelo) e T. bahiensis (escorpião marrom). Os escorpiões podem sobreviver em quase todos os ambientes, desde desertos áridos até florestas super úmidas. Tanto no Brasil como em outros países, estes aracnídeos são considerados um problema de saúde pública não só pela grande freqüência em que aparecem e causam acidentes, mas também pela gravidade dos mesmos, com centenas de casos fatais anualmente. São animais predadores que se alimentam principalmente de insetos (especificamente “baratas”) e portanto são importantes para o equilíbrio ecológico, estabilizando as populações de insetos indesejáveis e por isso não devem ser eliminados indiscriminadamente.
Especificamente o Tityus serrulatus (escorpião amarelo) é um animal sinantrópico, ou seja, está intimamente associado ao ambiente humano e por isso é cada vez mais notado na cidade de São Paulo, sua ocorrência vem crescendo assustadoramente, cerca de 25 % ao ano. Boa parte dos escorpiões que aparecem em residências (até mesmo em edifícios) utilizam as galerias de esgoto e drenagem de água para se locomoverem e, por isso, aconselhamos a verificação de sapatos, chinelos, tapetes e roupas de cama que podem servir de abrigo para estes aracnídeos tão importantes para o meio ambiente, mas que se ameaçados, podem ser causadores de graves acidentes.
Por serem aracnídeos, os tratamentos adotados para o controle deste animal devem ser específicos.
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